Domingo, 06 de Julho de 2008

Olhas para diante, pensas em recuar.

Tens medo, não daquilo que te falta descobrir, mas daquilo que receias não conseguir alcançar.

Recuas para logo de seguida avançares um pouco.

Não te sentes diferente...

Não entendes o porquê da mudança.

Não sentes nada para de repente passares a sentir tudo.

Não sabes se o vazio dentro de ti é tristeza, receio ou medo.

Não sabes se o caminho a seguir é aquele que se apresenta diante de ti.

Em ti, em mim, só existe confusão, revolta e mágoa.

Sentes-te só e por isso permaneces serena aguardando por alguém que te defina o futuro.

Olhas mais uma vez em frente, mas tudo o que vês são sonhos perdidos, sonhos outrora vividos.

Páras!

Não vale a pena planear, sonhar ou traçar caminhos futuros. O tempo passa e a única partícula tua a mudar é a percepção que tens do mundo...um mundo cada vez mais desgastado, um mundo desbotado pelas lágrimas de sonhos ausentes.

 

Porém a certa altura, num qualquer lugar páras novamente e escutas...um gracejo, uma gargalhada, uma ténue manifestação de felicidade...

O que sentes?

Talvez...esperança...



publicado por Janinha às 13:29
Terça-feira, 01 de Julho de 2008

Desde sempre nos achamos senhores e donos do mundo.

Desde sempre consideramos a nossa presença, como que necessária para o normal funcionamento do meio onde nos integramos. Mas tal não é verdade. Se pensarmos bem...é absolutamente absurdo!

Nós indispensaveis? Porquê? Quantas milhares de pessoas não passam por onde passamos todos os dias? Quantas milhares de pessoas não passaram por esses mesmo sitios, nesses mesmos locais, num qualquer tempo pertencente ao passado.

 

Somos muito tolos, realmente.

 

Doi bastante quando o entendemos, aliás é uma dor tão profundo que por mais que a queiramos esquecer, esta deixa de ser um mero pensamento para passar a ser uma certeza absoluta.

 

O nosso eterno carrasco: a verdade

 

Apesar de ser o nosso infortúnio, a nossa vergonha, o nosso desespero...a verdade é escassa, a verdade pertence a poucos, aliás pertence a quem? Creio que a verdade não seja uma forma absoluta de conhecimento, uma forma eterna, neutra ou mesmo definitiva de um estado que julgamos ser do nosso entendimento. A verdade depende de cada um de nós, a verdade relaciona-se da forma mais intima que possamos imaginar, com o nosso próprio ser, com a nossa própria forma de encarar a realidade, ou com aquilo que julgamos ser a realidade, uma vez que também esta é bastante relativa. Talvez a dita verdade, não passe de uma descoberta do nosso interior, uma forma de entendermos as nossas acções, os nossos medos, os nossos complexos.

Daria tudo pela verdade, daria tudo para acalmar o meu espirito, para entender o que não compreendo...

Será tal possivel?

Serei eu capaz de algum dia atingir esse estado de eterna plenitude?

Será mesmo o meu mal pensar de mais?..talvez me deva dedicar ás cores da moda, aos vestidos que não assentam bem em todas as formas femininas...sim talvez..deva dedicar o meu tempo a comentar o superficial e desinteressante...talvez seja esse o caminho...



publicado por Janinha às 23:54
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