Quinta-feira, 15 de Julho de 2010

És sentimento inimaginável

És a dor do comportamento

És a amargura do pensamento

És venemo amargo, intragável

 

Escondido por sonhos, desejos e ambições

Vives ocultado por teimosas contradições

Que te moldam a disforme aparência

Que te encobrem a importante existência

 

És o atroz, o cruel e o amargo sentimento

Se não fosses tu a incapacidade

O morto sentimento, a cruel verdade

Talvez por instantes acreditassem

Que me teimo a ser mais que mediocridade



publicado por Janinha às 18:13
Quinta-feira, 15 de Julho de 2010

 

Sentir receio, sentir medo

Sentir algo, uma hesitação

A incógnita de um enredo

Um desenlace, uma mera ficção

 

Caminho procurando

Páro enquanto vou criando

Um trilho, uma pista

Algo que me desperte a vista

 

Engano-me e minto-me

Tenho medo desta imagem

Deste eu futuro que me assola

Deste caminho, desta miragem

 

Vou seguir e prosseguir

Deambulando constantemente

Sorvo tragos de confiança

Hidrato alma, cerne e mente

 

Este medo da mudança

Esta ideia de imutabilidade

É pois uma mera irrealidade

Contraditória à própria esperança

 

Procuro o desconhecido

Descubro o seu sentido

Sou agora de vós dependente

Ès a outrora mudança novamente



publicado por Janinha às 18:11
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